Escola Secundária Carlos Amarante, Braga
Informação não tratada arquivisticamente.
Nível de descrição
Fundo
Código de referência
PT/MESG/RAE/ESCA
Título
Escola Secundária Carlos Amarante, Braga
Datas descritivas
1885-[s.m.]-[s.d.] / 2009-[s.m.]-[s.d.]
Dimensão e suporte
206,95 m.l.; papel
Produtor descritivo
Portugal, Ministério da Educação, Direção Regional da Educação do Norte, Escola Secundária Carlos Amarante.
História administrativa/biográfica/familiar
A atual Escola Secundária Carlos Amarante tem as suas raízes na Escola de Desenho Industrial criada por diploma régio de 11 de Dezembro de 1884 e inaugurada, um ano depois, pelo rei D. Luís I. Funcionava com um único curso - Desenho Industrial - e 127 alunos, num edifício pertencente à família do Conselheiro Jerónimo Pimentel, no largo das Carvalheiras, freguesia da Sé.Logo em decreto de 23 de Fevereiro de 1889 passou a designar-se Escola Industrial de Braga e, em 1891, recebia a designação de Escola Industrial Frei Bartolomeu dos Mártires. Supõe-se que, por esta altura, a Escola tenha mudado para as instalações da seiscentista Casa da Torre, no atual Largo Paulo Osório.As pretensões da Escola em incluir o ensino da escrituração comercial vão ser reconhecidas em 1914, com a fundação do curso elementar do Comércio (Decreto-Lei de 30/6/1914). Com uma vocação comercial a juntar à anterior industrial, a partir desta altura, o número de alunos da Escola Industrial e Comercial Bartolomeu dos Mártires não mais deixará de aumentar, recebendo, na década de 50, alunos provenientes de todos os concelhos limítrofes de Braga. Além do Curso de Comércio, distinguiam-se, entre outros, os cursos de "Carpinteiro e Marceneiro" e "Costura e Bordados".A criação do ensino comercial representaria o princípio de uma realidade que conduziria ao estabelecimento, em 25/8/1948, de duas das futuras escolas da cidade: a Escola Técnica Elementar Bartolomeu dos Mártires e a Escola Industrial e Comercial Carlos Amarante. No entanto, esta realidade haveria de ficar adiada por mais alguns anos, não só porque as escolas compartilhavam o mesmo espaço, no novo edifício público da rua do Castelo - para onde se tinha transferido, no ano de 1936, a Escola Industrial e Comercial Bartolomeu dos Mártires - mas também porque, com a reforma de 31/5/1951, as escolas se voltariam a fundir, desta vez sob a designação de Escola Comercial e Industrial de Braga. Contudo, facto que se verificava desde a sua transferência para a rua do Castelo, o funcionamento encontrava-se repartido por dois pólos: o da Rua do Castelo e o da cangosta dos Congregados (onde a CMB haveria deliberado, em finais de 1880, a edificação da nova Escola, que, no entanto, ficaria inconclusa).O projeto de construção de uma nova Escola de raiz, pensado a partir dos inícios dos anos 40, avançaria, concretamente no ano de 1953, com a venda de um terreno para o efeito. A inauguração far-se-ia no mês de Maio de 1958 - trata-se do edifício atual da Escola, na Rua da Restauração.Depois de a Escola tomar posse destas novas instalações, manteve-se em funcionamento a secção do ensino comercial na Rua do Castelo. As instalações da cangosta da Palha (actual Rua C. Novais e Sousa) seriam cedidas, a título precário, à Mocidade Portuguesa Feminina.Em 1972, é criada a Escola Comercial Alberto Sampaio, o que serviria de pretexto para reivindicar a inadequação das instalações na Rua do Castelo (os efeitos nocivos do trânsito, as dificuldades de estacionamento, a falta de cantina, laboratórios e outros espaços). A pretensão viria a ser satisfeita em 1981, transferindo-se a então Escola Secundária Alberto Sampaio para as instalações que hoje ocupa.Em 1975, com a unificação do ensino secundário, a antiga escola industrial toma a atual designação - Escola Secundária Carlos Amarante.
Âmbito e conteúdo
O fundo da Escola Secundária Carlos Amarante é constituído por 28 séries documentais pertencentes às secções: Administração e Gestão, Funcionamento Geral, Recursos Humanos, Recursos Financeiros, Ação Social Escolar, Atividade Científico-Pedagógica; Pessoal Discente, Informação e Comunicação, Complemento e Enriquecimento Curricular.
Sistema de organização
A organização das séries documentais inventariadas segue a estrutura adotada pela Portaria de Gestão de Documentos n.º 1310/2005, de 21 de Dezembro.
Condições de acesso
Documentação sujeita a autorização para consulta.
Idioma e escrita
Português
Características físicas e requisitos técnicos
Bom estado de conservação
Localização
Arquivo em fase de instalação definitiva.
Unidades de descrição relacionadas
"Relatórios de actividades escolares dos reitores dos liceus"."Relatórios de actividades dos professores".
Notas de publicação
Referência bibliográficaEscola Secundária Carlos Amarante: HistóriaMOGARRO, Maria João - Arquivos e Educação: a construção da memória educativa. In Sísifo: Revista de Ciências da Educação. Lisboa. N.º 1 (Set./Dez. 2006). p. 71-82.Técnica e humanismo. Revista Comemorativa do 1º Centenário da Escola Secundária Carlos Amarante; dir. Carlos Nuno Salgado Vaz. N.o 1 (Jun. 1985) Braga : E.S.C.A., 1985.
Entidades detentoras de unidades arquivísticas associadas
Portugal. Ministério da Educação. Secretaria-Geral. Direção de Serviços de Documentação e de Arquivo